Quando os interesses pessoais estão à frente dos interesses coletivos. 

Categoria: Notícias, PSD Paços de Ferreira

No último artigo que escrevi para a este jornal o primeiro parágrafo dizia o seguinte:

O exercício de funções políticas publicas, sejam elas locais, regionais ou nacionais é um exercício nobre que deve pautar-se pela preservação de valores, pela verdade, pela elevação, pelo respeito e acima de tudo deve ser um exercício de exemplo.”

Para que os valores sejam intemporais a sua defesa deve ser permanente, firme e sem medos.

Neste artigo de opinião proponho-me fazer uma reflexão sobre alguns exemplos, reais e concretos, de personalidade que exercem funções políticas publicas cujos comportamentos permitem questionar sobre quais as suas reais motivações para a participação na vida política publica.

A maioria socialista há muito tempo que não se inibe de demonstrar que se considera dona do concelho e quer normalizar comportamentos que são verdadeiros ataques aos valores que devem nortear o exercício de funções publicas.

Alguém considerará normal que o presidente da junta de freguesia de Carvalhosa, recentemente eleito, esteja a desempenhar funções profissionais, de nomeação política, na câmara municipal?

Alguém considerará normal que o presidente da junta de freguesia de Sanfins, Lamoso e Codessos, esteja a desempenhar funções profissionais, de nomeação política, na câmara municipal?

Alguém considerará normal que o candidato a presidente da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira, em 2017, tenha sido escolhido para desempenhar as funções de presidente do conselho de administração da Gespaços, E.M., empresa municipal que o presidente da câmara disse que só servia para dar emprego a afiliados?

Alguém considerará normal que a maioria socialista na câmara municipal tenha criado uma divisão municipal, para a ação social, só para compensar a candidata a presidente de junta de freguesia de Paços de Ferreira, em 2021, por ter perdido as eleições.

Estes exemplos colocam muito mal a maioria socialista na Câmara Municipal que se tornou numa agência de empregos para os afiliados e candidatos socialista às juntas de freguesia e coloca muito mal os candidatos às juntas de freguesia, pelo partido socialista, por perderem a sua independência na defesa dos interesses coletivos e deixarem claro que o que os move não é a freguesia mas sim os seus interesses pessoais.

António Coelho

Fonte: Gazeta de Paços de Ferreira