Muito se tem falado em todos os órgãos de comunicação social sobre as alterações climáticas que o nosso planeta tem sofrido e as suas consequências nas condições de manutenção de vida na Terra.

Todos devemos desempenhar o nosso papel, por muito que nos pareça insignificante.

Hoje aproveito para falar sobre as árvores, um património que deve ser preservado como riqueza para as gerações futuras.

Não me refiro apenas às árvores das florestas e das zonas rurais.

A existência de árvores nos centros urbanos é um factor imprescindível em qualquer política ambiental, para contrariar o aumento da temperatura.

Abatem-se árvores e substituem-se por pérgolas revestidas de materiais sintéticos, para criar sombras. Mas não é apenas essa a vantagem da existência das árvores.

São várias as vantagens da presença de árvores nas cidades:

• permitem criar sombras que nos protegem dos raios solares nocivos (o cancro da pele deve-se aos efeitos nefastos da exposição solar);
• contribuem para a diminuição do efeito de estufa;
• fixam partículas poluentes nas suas folhas, diminuindo os níveis de poluição;
• aumentam o nível de humidade, tornando o ar mais respirável;
• servem de protecção nos dias ventosos e de chuva;
• impedem inundações, permitindo a penetração de água no solo;
• favorecem a biodiversidade porque servem de abrigo e alimento a muitas espécies de aves e insectos, permitindo também a polinização;
• diminuem a poluição sonora, servindo de barreira aos ruídos.

Tudo isto é transmitido desde muito cedo, nas escolas, às crianças, e já ouvimos essas crianças em defesa das árvores.

Não entendo quando, tendo conhecimento dos anos que serão necessários para que uma árvore cresça, se abatam árvores sem qualquer critério, privando os cidadãos dos benefícios da sua existência.

Teresa Paula Costa
Fonte: Gazeta Paços de Ferreira