Guerra, o novo vírus

Categoria: PSD Paços de Ferreira

Quando todos nos preparávamos para fazer o balanço de dois anos de pandemia e, com o conhecimento adquirido, declararmos a situação controlada, em todo o mundo, surge uma guerra que obedece ao capricho de um megalómano, que tem o sonho de “reconstruir” o império russo. E quer fazê-lo pela força das armas.

Em pleno século XXI, aparece um governante com mentalidade do século XV, na sua pior versão.

Todos nós temos bem presente o perigo de uma guerra que envolve a Rússia devido ao seu arsenal bélico. Daí a necessidade da intervenção e união de todos no sentido de impedir o avanço descontrolado desta guerra.

As imagens e informações que nos vão chegando das vítimas humanas, dos destroços das cidades atacadas, do êxodo dos ucranianos são perturbadoras.

Putin justifica esta intervenção da Rússia na Ucrânia para libertar o país de governantes “nazis e narcotraficantes”, nas suas palavras. Mas, os ucranianos estão a sair do país em direcção ao Ocidente e não para a Rússia. Acredito que a maior parte dos russos também os acolheria de braços abertos. Simplesmente, não é nesse tipo de regime que pretendem viver.

Entre as pessoas que fogem da Ucrânia, estão também russos e bielorrussos que já tinham fugido dos seus países de origem e agora procuram a paz num terceiro país.

O povo ucraniano elegeu em 2019, democraticamente, este governo e, neste momento, está ainda mais unido e orgulhoso do presidente eleito. O presidente ucraniano tem demonstrado uma enorme coragem na defesa do seu país e do seu povo, tornando-se já um exemplo de líder à escala mundial.

No meio deste conflito, é de destacar a enorme solidariedade demonstrada em todo o mundo, incluindo na própria Rússia. Esperemos que surjam mais Zelenskys e menos Putins no futuro. Enquanto democracias, cabe-nos a nós garantir isso mesmo.

Teresa Paula Costa
Fonte: Gazeta Paços de Ferreira