O mundo global permite-nos hoje recolher e partilhar, ao segundo, informação desde vários locais do mundo. Esta aproximação que a globalização nos trouxe, faz-nos ter à disposição vários termos comparativos sobre a nossa e outras realidades.

Assim, podemos comparar, com extrema facilidade, alguns comportamentos políticos que connosco se vão cruzando no dia a dia com aqueles que vamos vendo serem noticiados um pouco por todo o mundo. Quem não se recorda das afamadas publicações incendiárias de Donald Trump no Twiter? Ou, a perseguição política em curso a Alexei Navalny na Rússia, por este não concordar com Putin? Estes meros exemplos, trazem-nos aquilo que devemos afastar da saudável e desprendida acção política.
Num ano em que teremos eleições autárquicas, onde o que mais devemos valorizar são as pessoas e os rostos em quem confiamos os destinos das nossas terras, estes exemplos globais devem ser bloqueados naquilo que é a nossa acção em Paços de Ferreira e no país. Não devemos condicionar ninguém na sua acção, por se sentir mais confortável em estar do lado do Manuel ou do Joaquim, por acreditar mais no projeto A em detrimento do B, porque na verdade, o que deve ser salvaguardado é o bem comum e a saudável discussão democrática. Será um ano em que o medo da opressão dará lugar à liberdade de pensar e de agir, porque a política deve ser uma acção positiva, com desprendimento e sem dependências.

Estou certo que 2021 será o ano da mudança. Será o ano da mudança de atitude, porque uma terra não se desenvolve em torno de um pensador único, ao jeito desses exemplos que vamos vendo pelo mundo. Por vezes, pensamos que só acontece lá, mas quando olhamos para cá e reflectimos, pensamos, são Tão Iguais!