O problema da mão-de-obra

Categoria: PSD Paços de Ferreira

Nas últimas semanas muito se tem falado do processo de dissolução da Assembleia da República provocado pelo
chumbo do OE2022 e das consequências que este facto pode provocar no desenvolvimento económico e social do nosso país. A possibilidade, quase certa, de virmos a ter o país governado em duodécimos durante três ou quatro meses pode colocar em causa muitas das medidas, para a uma verdadeira implementação, do plano de recuperação e resiliência em prática, colocando mais uma vez o nosso país em stand-by.

Ao mesmo tempo ouvimos os empresários preocupados com a falta de mão-de-obra e o constante aumento das matérias-primas. Preocupações que são também sentidas ao nível do nosso concelho, sendo a preocupação mais assente na falta de mão-de-obra.

Vivemos o momento de elaboração do orçamento Municipal, que em breve será discutido, este que, contrariamente ao que se passa no nosso país, não será em duodécimos. Deverá, sim, ser elaborado pensando no próximo ciclo autárquico que iremos viver de 2021 a 2025. Neste sentido urge a necessidade de neste orçamento ter em conta o problema da falta de mão-de-obra no nosso concelho. É imperioso que este próximo orçamento apresente medidas concretas no âmbito da formação profissional e que seja capaz de criar condições para a promoção e captação de recursos humanos para o nosso tecido empresarial. Para a persecução deste objetivo é preciso ouvir e envolver as
associações setoriais, os empresários e as escolas. Assumir de uma vez por todas o papel fundamental que deve ter a formação profissional num concelho industrial como Paços de Ferreira.
Assim, o PSD no âmbito do estatuto do direito de oposição, terá em conta esta realidade, apresentando medidas para que o próximo orçamento possa combater a situação atual.

Presidente da Comissão Política do PSD de Paços de Ferreira e Vereador Municipal

Fonte: Gazeta Paços de Ferreira