ARREPIAR CAMINHO PELA CAPITAL DO MÓVEL, PELO CONCELHO.

Categoria: PSD Paços de Ferreira

Ao longo dos últimos meses (anos), assistimos no nosso território a uma invulgar necessidade: mão de obra para as nossas empresas. “Podemos atirar para o ar” que essa mão de obra não aparece porque as empresas têm más condições de trabalho, ou porque as remunerações são baixas, entre tantos outros fatores.

Contudo, essas especulações terminam quando fazemos uma análise sensata daquilo que nos rodeia. Hoje, as nossas empresas estão, na sua generalidade, cada vez mais evoluídas, fruto do esforço, arrojo e visão da grande maioria dos nossos industriais, fazendo esquecer as “oficinas” repletas de serrim e empoeiradas. De igual modo, nos últimos dias, fomo-nos cruzando com trabalhos jornalísticos (RTP/Jornal de Negócios) que diziam, “Crise no Mobiliário: Salário de 2000€ não atraem trabalhadores”. Recordo o leitor que um salário de 2000€ representa 3X o salário mínimo nacional(650€). Este valor apresentado por empresários e representantes do setor, são, por si só, um grande incentivo para a empregabilidade no setor. Então o que está a falhar? Esta é a questão central que merece o nosso profundo debate e o trilhar de um rumo conjunto, uma vez que o setor do mobiliário continua e, continuará, a ser o grande suporte das nossas famílias.

O PSD e o nosso, à data, candidato à CM Alexandre Costa, ao longo dos últimos meses, têm alertado para a aposta que é necessária ser feita entre o poder político, industriais, AEPF, comunidade escolar e a comunidade no geral, para direcionarmos uma estratégia forte e conjunta para o setor que nos diferencia dos demais territórios. Não adianta dizermos que seremos o nº 1 nacional e europeu, quando não temos estratégias de suporte que nos encaminhem a esse fim. Urge trilhar esse caminho de valorização, sobretudo, afastar o estigma que recai em algumas profissões, passando uma mensagem de maior modernidade e rentabilidade a artes como a do Marceneiro, Estofador, Carpinteiro, entre outras.

De igual modo, também urge trabalhar por e, pela, nossa Capital do Móvel. Enquanto pacense, não posso aceitar que os trabalhos jornalísticos que foram realizados sobre o setor do mobiliário não tenham recolhido a opinião de um único interveniente da Capital do Móvel. Uma vez que os intervenientes nestes trabalhos são maioritariamente de outro concelho, é importante analisar e questionar se já fomos ultrapassados por Paredes? Não chegou termos tido empresas a deslocalizarem-se para lá, nos últimos anos, e agora até já nos levam a importância maioritária que Paços de Ferreira arrecadou ao longo das últimas décadas na indústria do mobiliário?

Como tão bem estamos habituados a dizer, “é hora de arrepiar caminho” pela Capital do Móvel e por Paços de Ferreira. O PSD está, como sempre, disponível para fazer esse caminho.