A água é fundamental para a existência de vida, no nosso planeta.

Se pensarmos que todos nós, a espécie humana, vivemos durante nove meses dentro de uma “bolha” de água, e que o nosso corpo tem na sua constituição, aproximadamente sessenta por cento de água, percebemos o quanto é importante para o Homem. O planeta Terra é também conhecido por planeta azul, porque cerca de setenta por cento da sua área é água.

Garantia de biodiversidade e da subsistência, é indispensável às actividades económicas, quer sejam produtos (papel e roupa, por exemplo) ou serviços.

Estudamos o ciclo da água, desde muito cedo, nas escolas, e tomamos consciência das alterações externas que podem influenciar este ciclo, desde a poluição, o uso excessivo, a introdução de espécies mais “consumidoras” e as alterações climáticas. No fundo, somos responsáveis a 100% pela qualidade e quantidade de água no nosso planeta.

Todos temos consciência de que a falta de chuva, o uso irracional da água e os incêndios descontrolados, levaram a uma seca como não há memória.

O envolvimento de todos, desde o governo, as autarquias e os cidadãos individualmente, na preservação da qualidade e quantidade de água disponível, é fundamental.

É no verão que mais se fala de escassez e da importância de poupar água.

Mas este conceito deve durar o ano inteiro. Quantas vezes vemos regas automáticas ligadas em dias de muita chuva? Quantas vezes vemos condutas danificadas com perdas contínuas de água, sem intervenção? Para não referir políticas que incentivam o consumo da água.

Que a seca severa que estamos a enfrentar sirva de exemplo para estabelecer regras de gestão deste bem essencial.

Teresa Paula Costa
Fonte: Gazeta Paços de Ferreira